Summary: | Contexto: A fadiga, para além do impacto significativo que tem na qualidade de vida do sobrevivente de cancro, constitui uma condição que influência a autogestão e a transição saúde-doença. Objetivos: Identificar, através de uma revisão da literatura, as estratégias de gestão da fadiga utilizadas pelos sobreviventes de cancro no final dos tratamentos. Método de revisão: Estudo de revisão sistemática da literatura segundo o modelo da Joanna Briggs Institute. De um total de 815 artigos encontrados, 8 foram incluídos. Interpretação dos resultados: Estratégias no âmbito do exercício físico, conservação de energia, gestão da sintomatologia associada à doença oncológica, perceção de autoeficácia, estilo de coping, redes sociais e apoio social podem contribuir eficazmente para a redução e controlo dos níveis de fadiga, e promover a gestão da doença que potencia a adaptação à nova condição. Conclusão: Estratégias no âmbito do exercício físico, gestão da sintomatologia associada à doença, perceção de autoeficácia, estilos de coping utilizados e apoio social são eficazes na autogestão da fadiga na fase de sobrevivência.
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