Resumo: | A cidade, considerando as transformações económicas, sociais, políticas e tecnológicas, renasce no quadro de um crescente colapso das barreiras espaciais, contribuindo para a formulação de um novo paradigma de desenvolvimento, fortemente relacionado com o aumento da importância dos factores territoriais, essenciais no novo contexto de competitividade entre cidades. Neste sentido, torna-se fulcral definir um quadro de coabitação entre o espaço digital e o espaço físico, entre o veículo de conhecimento e o seu suporte. O digital terá que ser visto como suporte e base para o desenvolvimento de cidades inteligentes, áreas com a competência, por um lado, de albergar o desenvolvimento tecnológico, processos de educação, transferência tecnológica, procedimentos de inovação e meios inovadores, e, por outro, espaços digitais, instrumentos de processamento de informação, transferência de conhecimento e de difusão de conhecimento, pois cada cidade digital não é necessariamente inteligente, mas todas as que são inteligentes têm uma componente digital associada a elas.
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