A madeira como elemento regenerador da imagem urbana : Centro Interpretativo do Sal e das Actividades da Ria de Aveiro

Face à problemático do obsolescência do Imagem Urbana (nos cidades históricas), o uso de um material de origem natural pode funcionar como elemento regenerador. Estudámos as capacidades da Madeira enquanto material natural e construtivo ao longo dos tempos, o conceito de Regeneração Urbana e a inter...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Saraiva, Gonçalo Eduardo de Oliveira (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/3175
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3175
Description
Summary:Face à problemático do obsolescência do Imagem Urbana (nos cidades históricas), o uso de um material de origem natural pode funcionar como elemento regenerador. Estudámos as capacidades da Madeira enquanto material natural e construtivo ao longo dos tempos, o conceito de Regeneração Urbana e a interacção de ambos de forma a influenciara Imagem da Cidade. De acordo com alguns autores, a actualidade da utilização deste material e as suas potencialidades técnicas e construtivas têm novas formas de serem trabalhadas, permitindo resultados e expressões bastante variadas, consoante o local e a espécie arbórea utilizada. A cidade de Aveiro, em Portugal, apresenta grandes áreas de construção onde é utilizado este material na arquitectura contemporânea e outras zonas onde se verifica o seu elevado estado de degradação em edifícios antigos. Como incentivo ao uso da madeira e necessidade de requalificar (e regenerar) estes espaços sem se perdera sua identidade local e temporal, procedeu-se a um ensaio projectual de requalificação de três antigos armazéns de Sal, no Cais de São Roque, e construção de um Museu e Centro Interpretativo do Sal recorrendo à madeira, através de uma técnica construtiva tradicional. Concluímos que este material sempre foi muito utilizado e trabalhado pelo Homem em várias funções, das quais salientamos o trabalho agrícola, o caça, a defesa pessoal e o habitar, devido ao seu simples manuseamento e à grande capacidade de integração na paisagem. Hoje, como noutros tempos, a madeira volta a abrigar - não uma actividade económica actual - mas a sua memória, na cidade de Aveiro. Com o ensaio projectual levado a cabo verificámos a requalificação de uma zona da cidade: eliminámos a ruptura da malha urbana entre as Barrocas e o cais de São Roque, conseguimos uma nova imagem de entrada em Aveiro (através da A25), dinamizámos e deslocámos a área cultural e recreativa da cidade do canal central para noroeste (para junto da zona lagunar) e ganhámos ainda uma transição cuidada entre tipomorfologias.