Categorização CIF de instrumentos de medida e intervenções utilizados na fisioterapia em sujeitos com AVC

De forma a melhor programar e obter resultados em investigação e planos de intervenção clínicos, no contexto da Fisioterapia, é necessária uma relação clara entre tipologias de intervenção, problemas a resolver, resultados esperados e instrumentos de avaliação aplicados. A Classificação Internaciona...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Almeida, Patrícia Maria Duarte de (author)
Other Authors: Pereira, Carla Sandra (author), Santos, Hugo Filipe Coelho Miragaia dos (author), Martins, Anabela Correia (author), Vital, Emanuel (author), Noronha, Teresinha (author), Costa, Rui Jorge Dias (author), Jacobsohn, Lia (author), Caldas, Alexandre Castro (author)
Format: article
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.14/34980
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/34980
Description
Summary:De forma a melhor programar e obter resultados em investigação e planos de intervenção clínicos, no contexto da Fisioterapia, é necessária uma relação clara entre tipologias de intervenção, problemas a resolver, resultados esperados e instrumentos de avaliação aplicados. A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) e os Core Sets já desenvolvidos são uma estrutura que facilita esta relação e organização. A aplicação das regras de correspondência entre as categorias da CIF, as intervenções e os instrumentos de medida poderão ser a forma facilitadora para este processo. O objetivo deste estudo é propor a categorização dos instrumentos de medida e intervenções da Fisioterapia, no contexto da reabilitação de sujeitos com Acidente Vascular Cerebral (AVC). Quarenta e três intervenções e 65 instrumentos de medida foram categorizados em 43 categorias e códigos relacionados com o movimento, pertencentes ao Core Set para AVC, de acordo com as regras de correspondência. Foi feita uma proposta inicial de categorização e a sua validação foi feita por sete Fisioterapeutas peritos no uso da CIF e em neurologia, através do método de Delphi modificado. Os resultados demonstram que os instrumentos de medida foram categorizados num total de 243 categorias de 2.º nível da CIF: “funções” – 86; “estruturas” – 11; “atividade” – 125, e “participação” – 20. As intervenções foram categorizadas num total de 223 categorias de 2.º nível da CIF: “funções” – 97; “estruturas” – 18; “atividade” – 106, e “participação” – 2. Conclui-se que é consensual, para este painel de peritos, que são os construtos das “funções do corpo” e “atividades” que melhor expressam a caracterização dos instrumentos de medida e as intervenções realizadas no contexto da Fisioterapia a sujeitos que sofreram AVC. Esta categorização deve ser validada ao nível internacional.