Summary: | Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) consiste na administração de pressão positiva na via aérea utilizando uma máscara/interface. Ultimamente, tem-se destacado como opção de primeira linha no tratamento de situações de insuficiência respiratória. O objetivo da elaboração deste artigo foi sistematizar a informação existente sobre VNI. Metodologia: Inicialmente realizou-se uma pesquisa livre nas bases de dados PubMED e Google Scholar de forma a identificar palavras chave. Posteriormente, realizou-se nova pesquisa nas bases de dados PubMED, CINAHL, Medline e Nursing and Health Collection as seguintes expressões: “noninvasive ventilation” OR “non-invasive ventilation” OR “Bilevel ventilation” OR “Noninvasive Mechanical Ventilation” AND “Systematic Review” OR “Clinical Practise” OR “Guideline”. Resultados: A seleção dos utentes, fatores de risco para o insucesso e contraindicações, sedoanalgesia, seleção do interface, programação inicial realização de ajustes, a humidificação, realização de aerossolterpia e a vigilância do utente são áreas vitais a ter em consideração na implementação de VNI. O sucesso da técnica depende, fortemente, da competência do enfermeiro nomeadamente no que respeita à adaptação, vigilância/monitorização e manutenção do utente submetido a VNI. Conclusão:Uma correta aplicação da VNI e uma adequada vigilância/monitorização do utente resulta numa maior probabilidade de sucesso da técnica. Saber quais os aspetos essenciais a ter em consideração para a aplicação da VNI torna-se, assim, primordial. A elaboração deste artigo sistematiza esses mesmos pontos de forma a que a aplicação da VNI seja possível em qualquer contexto de cuidados, possibilitando, assim, tirar o máximo partido da técnica.
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