| Summary: | A literatura para a “delinquência juvenil” não é consensual na definição sobre esta problemática, há tentativas de explicação, mas coloca-se o desafio de como podemos preveni-la e intervir na comunidade. Também, são escassos os estudos que procuram compreender o fenómeno desde o ponto de vista dos Assistentes Sociais (AS), que trabalham diretamente na comunidade e, igualmente da perspetiva de quem a vivencia e que é acompanhada pelos profissionais. Assim esta dissertação de mestrado tem como objetivo analisar o contributo do Serviço Social (SS) na prevenção e intervenções na delinquência juvenil no trabalho comunitário e em termos metodológicos optou-se pelo método qualitativo, usado entrevistas semiestruturadas com base num guião. As entrevistas foram realizadas e gravadas nos centros comunitários de uma Fundação portuguesa, nas zonas metropolitanas de Lisboa – Chelas, Olaias, Cascais e Almada. Através da análise dos dados, conclui-se que uma intervenção precoce e eficaz nos fatores de risco (individuais, familiares, na escola, com pares e comunidade), poderá evitar a delinquência. O assistente social (AS), através de um trabalho multidisciplinar, poderá propor, criar e implementar programas e serviços ao nível comunitário para detetar desde cedo os fatores de risco e assim trabalhar com o jovem, sem se esquecer de englobar a família, a escola, as instituições locais e o bairro.
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