Escolas ÁS: contributo para a alimentação sustentável

Esta comunicação refere-se a um estudo no âmbito do Projeto “Escolas ÁS”, desenvolvido pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança em parceria com Agrupamentos de Escolas da Região. Pretende contribuir para que a escola e as crianças sejam agentes de mudança das práticas da...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gonçalves, Adorinda (author)
Outros Autores: Martins, Maria da Conceição (author), Rodrigues, Maria José (author), Bergano, Sofia (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/20345
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/20345
Descrição
Resumo:Esta comunicação refere-se a um estudo no âmbito do Projeto “Escolas ÁS”, desenvolvido pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança em parceria com Agrupamentos de Escolas da Região. Pretende contribuir para que a escola e as crianças sejam agentes de mudança das práticas das famílias no que respeita à alimentação, que tem forte impacto ambiental, económico, ético e social, não só pela escolha dos alimentos e combate ao desperdício alimentar, que constitui um passo fundamental para combater a fome e a desnutrição, mas também na problemática dos resíduos. Neste caso em particular, foram envolvidas crianças da educação pré-escolar (3-6 anos) e do 4.º ano de escolaridade (9-10 anos). Numa primeira fase, procedeu-se à observação das lancheiras das crianças para caraterização do lanche enviado pela família (resíduos produzidos, origem e sazonalidade dos alimentos), com recurso a uma grelha de observação previamente construída. Os dados evidenciam heterogeneidade nos lanches, sendo que, em alguns há a opção por alimentos caseiros enquanto outros escolhem alimentos de origem industrial, normalmente associados a um maior número de embalagens. Neste contexto específico, verificou-se que todos os resíduos (orgânicos ou não) eram depositados no lixo indiferenciado pelos adultos (professores e auxiliares de ação educativa) que supervisionam o lanche. Assim, considera-se fundamental avançar para a segunda fase do projeto, a sensibilização das crianças e das escolas, contribuindo para responder às atuais exigências da sociedade no que respeita à preservação do ambiente, ao consumo e à alimentação sustentável.