Summary: | Os pacientes com doença de Parkinson enfrentam ao longo da sua doença, problemas crescentes de défice de mobilização. Estes levam frequentemente a perda de independência, quedas, acidentes e inactividade levando ao isolamento social e aumento do risco de osteoporose e doença cardiovascular. Estimados em 20 mil os portadores da doença de Parkinson em Portugal, é importante encontrar alternativas que permitam o complemento da terapêutica farmacológica que traz consigo efeitos adversos significativos. Existe alguma evidência dos benefícios da fisioterapia a nível de melhoria de manutenção da marcha, qualidade de vida e atividades de vida diária mas sem repercussões a nível neurológico. No Centro Hospitalar Cova da Beira, apenas um número reduzido de pacientes com DP beneficia de terapia física de reabilitação. Apesar da existência de literatura sobre o tema, os benefícios são ainda pouco evidentes, o que contribui para uma baixa referenciação por parte da Neurologia e dos Cuidados Primários assim como conhecimento por parte dos utentes ou familiares.
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