Summary: | Objetivo: Avaliar o efeito do envelhecimento térmico e da desinfeção química na resistência à flexão de duas resinas flexíveis e de uma resina acrílica termopolimerizável. Materiais e Métodos: Duas resinas flexíveis (Deflex®Classic SR e Deflex®Supra SF) e uma resina termopolimerizável (ProBase®Hot) foram submetidas a 1000 ciclos de envelhecimento térmico e três protocolos de desinfeção química (n=8): Corega®Branqueador, Corega®Oxigénio Bio-Ativo, Hipoclorito de Sódio a 2,5% e um controlo (água destilada). Os espécimes foram submetidos ao teste de resistência à flexão de 3 pontos. Os resultados foram analisados recorrendo aos testes de Kruskal-Wallis e ANOVA com o teste post hoc de Tukey, consoante a sua distribuição e com posteriores comparações múltiplas pelo teste de Mann-Whitney com correção de Bonferroni (α=0,05). Resultados: O envelhecimento térmico não influenciou a resistência à flexão de nenhuma resina em estudo (p>0,05), contudo a resina ProBase®Hot mostrou ser estatisticamente diferente das resinas flexíveis após termociclagem (p<0,001). A resistência à flexão foi influenciada pela desinfeção química apenas na resina Supra SF (Corega® Branqueador vs Bio-ativo e Corega® Branqueador vs Hipoclorito de Sódio) (p<0,05). A resina Supra SF mostrou ser estatisticamente diferente das duas outras resinas após desinfeção com as pastilhas Corega® e, após o hipoclorito de sódio, todas as resinas revelaram ser estatisticamente diferentes entre si. Conclusões: O envelhecimento térmico não influenciou a resistência à flexão das resinas, no entanto, o seu efeito foi dependente do tipo de resina. Apenas a pastilha Corega® Branqueador afetou a resistência à flexão da resina Supra SF. A forma como a desinfeção química influencia a resistência à flexão das resinas é dependente da sua natureza química.
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