Personalidade, bem-estar subjetivo e religiosidade na velhice: um estudo na cidade da Covilhã

A personalidade tem sido apontada como um dos principais preditores de Bem-Estar Subjetivo (BES). Por outro lado, os fatores sociodemográficos, entre os quais o género, parecem não influenciar de forma significativa o BES. A religiosidade tem também sido associada a alguns traços de personalidade. E...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Brito, Flávia Maria Reis (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.6/2684
Country:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2684
Description
Summary:A personalidade tem sido apontada como um dos principais preditores de Bem-Estar Subjetivo (BES). Por outro lado, os fatores sociodemográficos, entre os quais o género, parecem não influenciar de forma significativa o BES. A religiosidade tem também sido associada a alguns traços de personalidade. Este estudo teve como objetivo investigar a associação entre BES e os traços de Neuroticismo e Extroversão, e ainda tentar perceber se diferenças entre BES e a variável género. Explorou-se ainda a associação entre religiosidade e os traços de Neuroticismo e Abertura à Experiência. Participaram neste estudo 227 idosos, com idades compreendidas entre os 64 e os 96 anos, residentes na cidade da Covilhã. Os resultados obtidos revelaram diferenças significativas entre a perceção de Bem-Estar Subjetivo e o género (U=4708, p<0,05), no qual os homens apresentaram níveis mais elevados de BES (M=124,10) face às mulheres (M=102,17). Por outro lado, a Extroversão revelou-se positivamente associada à perceção de BES (rs=0,178, p<0,01), contrariamente ao Neuroticismo que evidenciou uma associação negativa com o mesmo (rs= -0,158, p<0,05). A Abertura à Experiência mostrou-se apresentou ainda uma associação positiva marginalmente significativa com a crença de religiosidade (rpb= 0,122, 0,05 <p< 0,1).