As Representações Cognitivas de Actividades Práticas em Geociências: Um estudo com Professores na Área Educativa do Alentejo (Portugal)

As Actividades Práticas (A.P.) ocupam, hodiernamente, um espaço proeminente nos actuais curricula de ciências, sejam portugueses ou estrangeiros. Assiste-se a uma preocupação elevada acerca do papel didáctico atribuído às A.P., quer seja por parte dos investigadores educacionais, quer seja pelos pró...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bonito, Jorge (author)
Other Authors: Sousa, Bernarda (author)
Format: article
Language:por
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/4623
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/4623
Description
Summary:As Actividades Práticas (A.P.) ocupam, hodiernamente, um espaço proeminente nos actuais curricula de ciências, sejam portugueses ou estrangeiros. Assiste-se a uma preocupação elevada acerca do papel didáctico atribuído às A.P., quer seja por parte dos investigadores educacionais, quer seja pelos próprios docentes de ciências. Algumas destas preocupações advêm da falta de unanimidade acerca das vantagens que os resultados das várias investigações atribuem às A.P. No caso português, essa realidade começa a ser seriamente retratada, evidenciada por trabalhos nesta área, essencialmente iniciados no princípio da década de 90. Alguns estudos são reveladores que as representações de objectos, são submetidas à influência do meio social dos indivíduos que as produzem, vertendo-se em distintas formas de representar objectos. O comportamento desses sujeitos é condicionado e orientado para esses objectos em função das representações que desenvolvem. Embora ainda não se tenha descortinado a relação entre comportamento e representação, tudo leva a querer tratar-se de algo com uma dinâmica muito complexa. O nosso estudo enquadra-se na Dissertação do Curso de Mestrado em Geociências, área de especialização de Processo Geológicos – Ensino das Ciências da Terra, desenvolvida na Universidade de Coimbra (Portugal). De entre as hipóteses de partida, podemos destacar a seguinte: as representações dos professores acerca das A.P. são influenciadas por variáveis independentes e condicionam a forma como estes planificam as aulas.