Summary: | Nos anos 90 surgiu em Portugal um importante movimento associativo de proprietários florestais, principalmente nas regiões do Norte e Centro do país onde predominam as propriedades florestais de pequena dimensão. Este movimento foi dinamizado pela FORESTIS - Associação Florestal de Portugal, uma organização sem fins lucrativos, de âmbito nacional, fundada por proprietários florestais e por profissionais ligados à floresta cujo principal objetivo tem sido promover e apoiar a criação de organizações de proprietários florestais (OPF's) ao nível local. A relevância destas organizações é óbvia num país onde a maior parte da propriedade florestal é privada e as explorações florestais de pequena dimensão são predominantes. Depois de cerca de 20 anos de evolução, algumas OPF's adquiriram capacidades que lhes permitem oferecer um conjunto mais diversificado de serviços aos seus sócios. O objetivo deste estudo é o de propor indicadores de eficácia de OPF's no cumprimento de dois objetivos: o aumento do número de associados (e respetiva área florestal) e o aumento da quantidade e diversidade dos serviços prestados aos sócios. Avaliar a eficácia das OPF's é importante não apenas para se decidir sobre os apoios públicos de que as OPF's beneficiam, mas também para propor recomendações sobre o futuro destes apoios.
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