O potencial da inteligência artificial para o desenvolvimento e competitividade das empresas : uma perspetiva da gestão e da perceção da população

Não é possível ficar indiferente às enormes potencialidades que a IA tem vindo a revelar, que se inicialmente podiam não demonstrar grandes impactos a nível prático, recentemente têm vindo a revolucionar não só o dia a dia de toda a população, como também o ambiente empresarial e quem nele opera. As...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues, Beatriz Filipa dos Santos (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.14/34767
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/34767
Description
Summary:Não é possível ficar indiferente às enormes potencialidades que a IA tem vindo a revelar, que se inicialmente podiam não demonstrar grandes impactos a nível prático, recentemente têm vindo a revolucionar não só o dia a dia de toda a população, como também o ambiente empresarial e quem nele opera. Assim, a presente dissertação de mestrado foi desenvolvida tendo por base dois grandes objetivos. Em primeiro lugar, por forma a identificar qual o potencial da IA para o desenvolvimento e competitividade das empresas, realizou-se uma revisão de literatura que adotou a abordagem scoping review, onde se identificou e agrupou, de forma clara e rigorosa, as principais vantagens e implicações do uso de IA no local de trabalho. E, em segundo lugar, através da realização de um inquérito por questionário, analisado por meio de testes de hipóteses, procurou-se perceber qual a perspetiva da população face a esta dinâmica. A análise das duas perspetivas permitiu concluir que a IA é, sem dúvida, capaz de elevar as organizações a um novo patamar, tornando-as mais competitivas no mercado e possibilitando a criação de valor, seja pela sua capacidade de auxiliar os colaboradores, permitindo aumentos de produtividade, pela melhoria na experiência do consumidor ou até na previsão e resolução de problemas. No entanto, para que se possa tirar o melhor partido desta junção, é necessária, por parte das empresas, uma boa estratégia de adaptação e sobretudo uma grande capacidade para auxiliar os seus colaboradores, uma vez que estes ainda têm receio do uso de IA e não sentem que têm todas as competências necessárias para a sua utilização, não esquecendo o sentimento de incerteza face à perspetiva de diminuição dos postos de trabalho.