A Frente Ocidental na Grande Guerra (1914-1918): As Artilharias em Confronto

Este Trabalho de Investigação tem como principal foco a Artilharia que esteve envolvida na Frente Ocidental durante a primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918. Desta maneira, o objetivo deste trabalho é caraterizar o emprego do Apoio de Fogos de Artilharia pelos principais beligerantes na Frente O...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: PORTELA ALBANO, JOÃO (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.26/30155
País:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/30155
Descrição
Resumo:Este Trabalho de Investigação tem como principal foco a Artilharia que esteve envolvida na Frente Ocidental durante a primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918. Desta maneira, o objetivo deste trabalho é caraterizar o emprego do Apoio de Fogos de Artilharia pelos principais beligerantes na Frente Ocidental da Grande Guerra, sendo os principais alvos da investigação a Artilharia Britânica e a Artilharia Francesa, do lado dos Aliados, e a Artilharia Alemã, do lado dos Impérios Centrais. Seguindo uma metodologia de investigação baseada no método da investigação histórica, este trabalho aprofunda a forma como as Unidades de Apoio de Fogos na Frente Ocidental estavam organizadas, que equipamentos utilizavam e que táticas empregaram para fornecer o Apoio de Fogos no campo de batalha. Com a conclusão da investigação pudemos verificar que a organização das Unidades de Apoio de Fogos se baseava essencialmente na Artilharia de Campanha, que apoiava as Divisões, a Artilharia Pesada, que apoiava os Corpos de Exército, chegando a apoiar as Divisões durante algumas fases da guerra, e os Morteiros de Trincheira que eram operados pela Artilharia ou pela Engenharia Militar, no caso do Exército Alemão. Em relação ao emprego das Unidades de Apoio de Fogos, estas eram inicialmente vistas como um acessório, sendo utilizadas apenas quando fosse necessário e sendo a sua principal função apoiar através do fogo a Infantaria, que na altura era considerada a principal decisora da batalha. No entanto, à medida que a guerra se foi desenvolvendo e o impasse ficou estabelecido na Frente Ocidental, a Artilharia foi “elevada” a uma posição considerada fundamental para garantir o sucesso dos assaltos às trincheiras realizados pela Infantaria.