Afectos, optimismo disposicional e optimismo irrealista: estudo de caso cisco Portugal

Para gerir é preciso decidir e numa empresa, normalmente, os colaboradores têm de decidir perante as mais variadas situações com um grau maior ou menor de risco e complexidade, possuindo mais ou menos conhecimento sobre elas. O nosso problema centra-se numa vertente mais psicológica, mais concretame...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Tomaz, Cátia Daniela Silva Antunes (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/6609
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/6609
Descrição
Resumo:Para gerir é preciso decidir e numa empresa, normalmente, os colaboradores têm de decidir perante as mais variadas situações com um grau maior ou menor de risco e complexidade, possuindo mais ou menos conhecimento sobre elas. O nosso problema centra-se numa vertente mais psicológica, mais concretamente na maneira como os indivíduos se sentem e de como esses sentimentos, mais especificamente os Afectos, podem influenciar as suas expectativas em relação ao futuro. Neste sentido, estudámos não só as variáveis Afectos (Positivo e Negativo), Optimismo Disposicional e Optimismo Irrealista per si, mas também a relação entre os Afectos e o Optimismo e ainda a relação dos Afectos e do Optimismo com algumas variáveis preditoras: sexo, tipo de função (chefia ou não) e categoria profissional (sales&services e support&operations). Tendo em conta os resultados obtidos, os colaboradores da Cisco Portugal da nossa amostra possuem mais Afecto Positivo do que Afecto Negativo, existindo uma relação entre eles, embora de fraca intensidade. Para além disso, estamos perante uma amostra de sujeitos medianamente optimistas, ainda que existam indivíduos muito optimistas que obtiveram o score máximo possível de se obter, e não exista ninguém com o score mínimo. Em relação ao Optimismo Irrealista, os colaboradores possuem a crença que Eventos Negativos têm maior probabilidade de acontecer aos seus colegas de trabalho do que a si próprios, mas não a crença que Eventos Positivos têm menor probabilidade de acontecer aos seus colegas de trabalho do que a si próprios. Neste sentido, existe Optimismo Irrealista para os Eventos Negativos, mas não para os Eventos Positivos. No entanto, os resultados para os Eventos Positivos têm de ser lidos com algumas reservas devido à fraca consistência interna desta variável. Além disso, o Optimismo Disposicional é tanto mais elevado quanto maior o Afecto Positivo e quanto menor o Afecto Negativo. Por outro lado, existe uma relação entre o Afecto Positivo e os Eventos Positivos, mas não entre os Afectos (Positivo e Negativo) e os Eventos Negativos. No entanto, os resultados para os Eventos Positivos terão de ser lidos com algumas reservas pela razão já apontada anteriormente. A acrescentar ainda que não existe qualquer relação entre os Afectos e o Optimismo e as variáves preditoras estudadas.