Summary: | A Saúde Ocupacional é uma área que se enriquece com o contributo de várias disciplinas e na qual a psicologia da saúde ganha relevância. Esta comunicação visa apresentar a avaliação e as linhas orientadoras do programa de intervenção face aos riscos psicossociais, que o Serviço de Saúde Ocupacional do IPL identificou como necessário para os colaboradores (docentes e funcionários não docente) das oito Escolas Superiores que compõem o universo do IPL. Deste modo, o projeto que pretendemos apresentar é composto pelas seguintes etapas: 1) Avaliação dos riscos psicossociais através da aplicação do COPSOQ II e de entrevistas aos responsáveis; intermédios; 2) Planeamento e preparação dos vários programas em coordenação com o IPL e as várias unidades orgânicas das Escolas; 3) Implementação dos programas; 4) Avaliação dos resultados. Este projeto está a ser desenvolvido no âmbito do programa Locais de Trabalhos Saudáveis desenvolvido pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho e em parceria com a Ordem dos Psicólogos Portugueses. A comunicação irá centrar-se na apresentação dos resultados preliminares obtidos na primeira etapa do projeto, ou seja, a avaliação dos riscos psicossociais através do questionário COPSOQ II, aplicado nas oito Escolas Superiores. Nesta comunicação serão apresentadas as hipóteses iniciais do projeto e, a partir dos resultados, as principais conclusões dos mesmos e as próximas etapas que se seguirão no projeto. Pretende-se, assim, a promoção da saúde (física e psicológica); a prevenção e intervenção nos riscos psicossociais; oportunidades de formação em competências interpessoais e desenvolvimento pessoal. De acrescentar que está previsto que as intervenções sejam faseadas nas 8 Escolas, para aprimorar e dar oportunidades a que os resultados sejam consistentes. Com esta comunicação queremos partilhar este projeto inovador no contexto do Ensino Superior e fundamental para a melhoria da saúde e do bem-estar dos colaboradores do IPL. O adoecimento traz sérios prejuízos para o desenvolvimento biopsicossocial da criança, que sofre tanto pela doença quanto por estar impedida de realizar muitas coisas prazerosas. O objetivo consistiu em investigar a eficácia do brinquedo no processo de adaptação em ambiente de saúde. Foram analisadas 402 crianças, de 04 dias a 14 anos, de abril a setembro de 2014, sendo 214 no período sensório-motor do desenvolvimento,106 no pré-operatório e 82 operatório. 69,45% das crianças escolheram brinquedo da fase pré-operatória do desenvolvimento, 16,71% da fase sensório-motora e 13,84% da fase operatória. Os brinquedos mais escolhidos se caracterizam na fase representativa da construção da realidade. O brinquedo em ambiente de saúde facilita a adaptação, favorecendo o manejo das mudanças impostas pela doença. Proporciona o aumento das defesas imunológicas da criança, facilita a recuperação da alegria inerente à infância e promove uma evolução clínica mais favorável, podendo diminuir o tempo de internação se hospitalizada. Observou-se ainda que, ao brincar, a criança experimenta sensações de prazer e contentamento, adquire conhecimento, aprende a conviver e a respeitar o direito do outro, desenvolve a sociabilidade, cooperação e responsabilidade. O brinquedo é uma experiência necessária e tem efeitos terapêuticos para a criança em ambiente de saúde, levando-a a reelaboração do vivido.
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