As Webquests como ferramenta de trabalho colaborativo e autónomo em Matemática no Ensino Superior

A sociedade ‘glocal’ da informação, da comunicação e do conhecimento coloca desafios constantes, designadamente, à educação e, em particular, à Matemática, que assume um papel fundamental no desenvolvimento da humanidade. Paradoxalmente, é uma das áreas que continua votada ao insucesso. Consciente d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lemos, Carlota (author)
Other Authors: Pombo, Lúcia (author), Cabrita, Isabel (author)
Format: article
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/12023
Country:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/12023
Description
Summary:A sociedade ‘glocal’ da informação, da comunicação e do conhecimento coloca desafios constantes, designadamente, à educação e, em particular, à Matemática, que assume um papel fundamental no desenvolvimento da humanidade. Paradoxalmente, é uma das áreas que continua votada ao insucesso. Consciente de toda esta problemática, o processo de Bolonha tenta criar as condições para que o Ensino Superior se assuma como parte integrante da sua resolução. Neste contexto, implementou-se uma abordagem didática, em cursos superiores de Engenharia, centrada na exploração colaborativa e autónoma, realizada fora da sala de aula, de webquests que contemplam tarefas diversificadas quanto à sua natureza, no que respeita às Funções trigonométricas inversas e ao Cálculo diferencial e integral. O propósito subjacente à investigação é avaliar o impacto dessa abordagem ao nível de competências transversais e específicas desenvolvidas pelos estudantes, tais como atitudes colaborativas e construção e aplicação de conhecimentos relacionados com os tópicos matemáticos em causa. Para tal, optou-se por um estudo de caso qualitativo, envolvendo cinco grupos de estudantes inscritos na unidade curricular de Matemática. Os dados obtidos, a partir da resolução de tais webquests e das reflexões sobre a atividade e avaliação dos grupos, permitem concluir que trabalhar colaborativa e autonomamente pode promover a motivação e empenho dos estudantes, contribuindo para o desenvolvimento de competências transversais e específicas com impacto positivo ao nível do sucesso na unidade curricular.