Summary: | O manual escolar é (sempre) motivo de notícia no arranque do ano letivo, por diversas razões, sejam elas de cariz polémico em que merecem principal destaque nas estações televisivas, nas editoras, nas livrarias devido a todo o corrupio pela compra, e nas famílias, por pesarem no orçamento e nas mochilas. Apesar de tudo isto o manual escolar não deixa de ocupar o lugar sagrado de ferramenta inquestionável no processo de escolarização. A seleção dos manuais escolares em Portugal cabe aos órgãos competentes das escolas e aos docentes, de modo a que estes constituam instrumentos de formação e auto formação dos professores, esquecendo assim os encarregados de educação e crianças, estes que são os utilizadores finais. O presente relatório pretende auscultar a opinião que crianças e pais têm sobre o manual escolar. Deste modo, a minha investigação recaiu sobre a relação que alunos e encarregados de educação têm com os manuais escolares. Apesar de, cada vez mais, este assunto ser debatido e suscetível a muita discórdia, o enquadramento teórico tem por base uma escassa bibliografia, especialmente no diz respeito à relação dos manuais escolares e as famílias, o que dificultou a minha sustentação teórica ao longo deste trabalho.
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