Stresse ocupacional em forças de segurança: Um estudo comparativo

Este trabalho compara a experiência de stresse ocupacional em dois grupos de segurança portugueses, um a exercer em contexto público (n=95) e outro em contexto prisional (n=237). Para tal, utilizámos um protocolo de avaliação com medidas do stresse global, “burnout”, comprometimento organizacional,...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gonçalo,Helena (author)
Outros Autores: Gomes,A. Rui (author), Barbosa,Fernando (author), Afonso,Jorge (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2010
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312010000100012
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0870-82312010000100012
Descrição
Resumo:Este trabalho compara a experiência de stresse ocupacional em dois grupos de segurança portugueses, um a exercer em contexto público (n=95) e outro em contexto prisional (n=237). Para tal, utilizámos um protocolo de avaliação com medidas do stresse global, “burnout”, comprometimento organizacional, satisfação com a vida, satisfação profissional e desejo de abandonar a profissão. Os indicadores de fidelidade e validade dos instrumentos foram muito aceitáveis. Os resultados de “burnout” por dimensão apontaram níveis apreciáveis de exaustão emocional (valores a oscilar entre os 12% e os 26%), seguidos do cinismo (valores entre 8% e 21%) e do baixo sentimento de eficácia profissional (valores entre 3% e 8%) (apenas um participante registou valores de “burnout” nas três dimensões, em simultâneo). A análise comparativa entre os grupos demonstrou que os profissionais de segurança prisional evidenciaram experiências profissionais mais negativas (e.g., maiores níveis de “burnout” e desejo de abandonar a profissão e menores níveis de comprometimento organizacional, satisfação com a vida e satisfação profissional). No final, os autores discutem os factores que podem ajudar a perceber estas diferenças e possíveis implicações para a investigação futura.