| Resumo: | O desemprego, já preocupante nas regiões mais pobres de Portugal, onde assume um carácter estrutural e perdura por largos períodos, tem vindo a ser combatido directa e indirectamente pelo IEFP, mas sem que tenha ainda sido suficientemente conseguido o desejado efeito de alteração profunda na estrutura regional do emprego. Por isso, o presente artigo pretende conduzir a reflexão para a especificidade da missão que o serviço público de emprego deve prosseguir neste tipo de regiões, a qual, orientada para a qualificação das pessoas e das regiões, deve ser suportada por uma postura organizacional mais pró-activa que reactiva, assumida por uma organização flexível, adaptável às particularidades dos diferentes ambientes que rodeiam as suas unidades orgânicas, procurando a todo o momento as soluções mais ajustadas aos públicos-alvo daquelas regiões, através de uma actuação estrategicamente concertada, entre vários actores ao nível local.
|
|---|