Resumo: | Ao longo dos últimos anos, a vitamina D tem sido muito estudada na influência no sistema imunitário, cancro, doenças respiratórias, infeções, entre outras, sendo que a sua deficiência tem sido associada ao aumento do risco de infeções do trato respiratório. A pandemia por COVID-19 tem tido um impacto gigante a nível mundial apresentando uma taxa de mortalidade elevada devido maioritariamente a síndromes respiratórios agudos severos e, por isso, tem estado também no foco de vários investigadores, nomeadamente a relação entre a vitamina D e a patogenicidade da COVID-19, já que a deficiência em vitamina D tem sido associada a casos mais severos da doença. Este trabalho tem como objetivo perceber o impacto da deficiência em vitamina D na pandemia por COVID-19. Tratou-se de um estudo de revisão da literatura nos últimos 6 anos, tendo-se recorrido à Pubmed, Scielo e Science Direct onde foram utilizadas as seguintes palavras-chave: “vitamin D”, “vitamin D deficiency”, “COVID-19”, “SARS-CoV-2”, “elderly”, “children”, “pregnancy”, “athletes”. Obtiveram-se 1684 publicações que foram posteriormente analisadas e selecionadas consoante os critérios de inclusão/exclusão. De entre os resultados obtidos na pesquisa, uma grande parte dos autores referem uma grande prevalência de deficiência em vitamina D por todo o mundo em geral, associando-a a várias patologias, inclusive à COVID-19. Por ser um assunto tão recente, e apesar de existirem já muitos estudos sobre o assunto, é possível verificar que ainda há muito por investigar quanto ao papel da vitamina D quer na COVID-19, quer noutro tipo de patologias, uma vez que os resultados se tornam controversos.
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