Summary: | A fragmentação e a desconexão fazem parte do modo ocidental de ver o mundo dando origem a um tipo de pensamento desagregador e a uma perspetiva distanciada do sujeito. A hipermodernidade acentua essa fragmentação e introduz uma atenção dispensa e uma vivência em ritmo muito acelerado que não dá grande espaço à reflexão quieta do indivíduo consigo próprio. Ao nível da educação é fundamental operar uma mudança paradigmática de abordagem transdisciplinar, que evidencie as ligações entre os saberes e promova uma “inteligência geral” (Morin, 2005), estimulando o pensamento crítico e capacitando para o exercício de uma cidadania participativa. Neste artigo pretende-se refletir sobre os aspetos educativos do Museu da Paisagem e sobre o enquadramento narrativo no desenvolvimento dos seus conteúdos, que visa conduzir a atenção, dando espaço à integração do conhecimento no contexto reforçado pela experiência.
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