Partidos e gateados: Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) e Joaquim de Vasconcelos (1849-1936) industriando a cerâmica

Partidos e gateados: algo que se parte e que se restaura com grampos de metal, um assunto com conotação política, uma matéria onde os felinos se intrometem... Rafael Bordalo Pinheiro e Joaquim de Vasconcelos eram bons amigos e lutaram ambos pelo desenvolvimento da arte e indústria portuguesa. O Muse...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Leandro, Sandra (author)
Format: bookPart
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/25923
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/25923
Description
Summary:Partidos e gateados: algo que se parte e que se restaura com grampos de metal, um assunto com conotação política, uma matéria onde os felinos se intrometem... Rafael Bordalo Pinheiro e Joaquim de Vasconcelos eram bons amigos e lutaram ambos pelo desenvolvimento da arte e indústria portuguesa. O Museu Bordalo Pinheiro propôs que conversasse sobre ambos e desse momento surgiu este artigo, organizado através de uma expressão artística e de pensamento que ambos os autores viveram por dentro, embora de forma distinta: o Desenho. Risquei a conversa em torno da imagem de três azulejos e de algumas fontes inéditas. Apreciador e defensor da olaria popular e desejando actuar beneficamente na indústria da cerâmica, Vasconcelos tornou essa vontade mais decisiva no Museu Industrial e Comercial do Porto, inaugurado em 1886. Ali expôs peças de Bordalo, artista que materializou em obra uma batalha comum que muitas vezes os quebrou, mas na qual nunca deixariam de lutar.