Resumo: | O Museu do Homem Sergipano (MUHSE), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Sergipe (UFS), iniciou suas atividades em novembro de 1996, ocupando até 2013 um prédio histórico em Aracaju/SE/Brasil. Sua exposição de longa duração foi extraída do livro “Textos para a História de Sergipe” (1991). O museu encontrou sua vocação na ação educativa voltada para o público escolar (Nunes, 2010:70). Desde 02 de maio de 2011, o museu foi fechado à visitação em razão da deterioração dos edifícios. O objetivo desse trabalho, em meio ao processo de ressignificação pelo qual o MUHSE passa desde 2014, busca historicizar os processos desenvolvidos na instituição entre os anos de 2009 e 2013. Diante da nova proposta de redirecionamento museal, sobretudo da ressemantização da instituição, questiona-se de que forma a Nova Museologia ou a Museologia Social poderia servir como bússola para apontar o horizonte. Entre memória e esquecimento, não seria melhor realizar a salvaguarda do patrimônio com respeito e atenção à contribuição de discentes, docentes, visitantes, gestores e vizinhos ao espaço museal? O trabalho parte da observação participativa de documentos (Portarias e Resoluções institucionais) e ações no museu estudado, bem como das leituras de Mário Moutinho, Paul Ricoeur, Pierre Nora, dentre outros.
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