Summary: | O espaço aéreo adiciona às operações militares mais uma «dimensão», permitindo um aumento de apoio de fogos, de protecção das unidades terrestres, de informações e possibilitando a condução de operações aéreas. Cada vez mais, o sucesso das batalhas pode depender da forma como o espaço aéreo é utilizado. No interior do espaço aéreo, a existência de uma grande densidade de sistemas de armas e aeronaves amigas, deve contribuir para a máxima eficiência do combate, devendo ser salvaguardadas as interferências entre elas. O uso sem restrições do espaço aéreo por todas as forças coloca, no entanto, algumas dificuldades operacionais, logo o seu controlo é fundamental para reduzir a possível perda de meios aéreos amigos, e permitir o uso flexível e eficaz deste meio operacional, por todas as forças. A mobilidade dos meios aéreos permite que a aviação do Exército seja utilizada em todo o campo de batalha, desempenhando um extenso leque de missões de combate, de apoio de combate e de apoio de serviços. Com a criação de uma unidade de aviação do Exército – o Grupo de Aviação Ligeira do Exército (GALE) – teremos um maior número de aeronaves a utilizar o espaço aéreo, o que implicará a necessidade de activar uma estrutura que garanta uma maior coordenação dentro desse espaço, pelo que se torna importante abordar a maneira de permitir a sua utilização eficaz. É essa abordagem que nos propomos fazer, para chegar à apresentação de medidas que visem uma integração perfeita e segura das aeronaves do Exército no espaço aéreo.
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