Aspetos Práticos na Terapêutica com Metformina

A diabetes tipo 2 apresenta uma evolução pandémica a nível global. Ao longo dos últimos 100 anos vários fármacos antidiabéticos foram sendo desenvolvidos com abandono, ulterior, de alguns destes. Tal não foi o caso da metformina. Na prática clínica há mais de 50 anos, a metformina continua a constit...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silva Nunes, J (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.17/3311
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.chlc.min-saude.pt:10400.17/3311
Descrição
Resumo:A diabetes tipo 2 apresenta uma evolução pandémica a nível global. Ao longo dos últimos 100 anos vários fármacos antidiabéticos foram sendo desenvolvidos com abandono, ulterior, de alguns destes. Tal não foi o caso da metformina. Na prática clínica há mais de 50 anos, a metformina continua a constituir o fármaco antidiabético de primeira linha na terapêutica da diabetes tipo 2. A metformina está indicada ao longo de toda a história natural da doença, exceto se presença de contraindicação para o seu uso. Apesar de não ser, ainda, totalmente conhecido o seu mecanismo de ação, a metformina constitui um fármaco antidiabético que apresenta benefícios que ultrapassam o estrito efeito anti-hiperglicémico. Caracterizada por um bom perfil de segurança, a terapêutica com metformina está associada à ocorrência de sintomas gastrointestinais que são, geralmente, transitórios e passíveis de serem minimizados. A acidose láctica constitui o efeito secundário mais temido desta terapêutica. Contudo, este risco pode, também ele, ser minimizado através da observação escrupulosa de todas as contraindicações para a terapêutica com metformina.