A importância da Comissão de Proteção contra Radiações no contexto da qualidade do Centro Hospitalar do Porto

Os meios complementares de diagnóstico e terapêutica transformaram-se em ferramentas essenciais para todos os ramos e especialidades da Medicina. Devido às suas propriedades únicas, a radiação ionizante apresenta múltiplas aplicações terapêuticas. Contudo, pode também originar potenciais danos para...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Monteiro, A. (author)
Other Authors: Machado, C. (author), Mesquita, F. (author), Nogueira, M. (author)
Format: article
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.16/2097
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.chporto.pt:10400.16/2097
Description
Summary:Os meios complementares de diagnóstico e terapêutica transformaram-se em ferramentas essenciais para todos os ramos e especialidades da Medicina. Devido às suas propriedades únicas, a radiação ionizante apresenta múltiplas aplicações terapêuticas. Contudo, pode também originar potenciais danos para os utilizadores e para os pacientes. A quantificação da dose de radiação nos pacientes e o tempo de exposição dos procedimentos são uma preocupação crescente dos utilizadores. Este trabalho tem como objetivo apresentar a importância da Comissão de Proteção contra Radiações (CPCR) no contexto da qualidade do Centro Hospitalar do Porto (CHP). A CPCR detém múltiplas atividades, estando, atualmente, as suas sinergias direcionadas para a normalização do registo de dose no processo clínico dos pacientes e para a notificação, pelos Técnicos de Radiologia, dos eventos radiológicos contemplados nas normas pré--estabelecidas pela Comissão. A atribuição à CPCR da competência de identificação, acompanhamento e avaliação das exposições dos doentes a procedimentos específicos com radiação tem contribuído para reforçar a sensibilização dos profissionais para os valores de dose e os seus efeitos. A implementação dos procedimentos da Comissão permite assegurar um melhor acompanhamento dos doentes em risco, uma maior acuidade na monitorização das doses e uma otimização de protocolos.