Ser criança e ser refugiada: vivências, identidades e culturas infantis em um jardim da infância - o ponto de vista das crianças

À luz da Sociologia e da Antropologia da Infância, o presente trabalho analisou vivências e interações a partir do ponto de crianças que viveram processos de fuga e frequentam a creche do Espaço A Criança, entendendo-as como sujeitos sociais e produtoras de cultura. A partir de observação participan...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Rampazo, Gabriela Cavalcante (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/19854
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/19854
Descrição
Resumo:À luz da Sociologia e da Antropologia da Infância, o presente trabalho analisou vivências e interações a partir do ponto de crianças que viveram processos de fuga e frequentam a creche do Espaço A Criança, entendendo-as como sujeitos sociais e produtoras de cultura. A partir de observação participante, observei como esse grupo de crianças vivencia processos educativos, culturas e a construção de novas identidades, como membros de um novo grupo. Sendo assim, coletei os dados observados em meu Caderno de Campo, para posteriormente analisá-los e interpretá-los. Após minha análise de dados foi possível concluir que, apesar do discurso de multiculturalidade, a instituição opera na lógica escolar, ou seja, não há espaço para a subjetividade, o foco está na homogeneização. Apesar disso, as crianças, ainda que muito pequenas, se apropriam de certas regras tácitas na instituição e transgridem a ordem vigente.