Dismetrias dos membros inferiores após artroplastias totais primárias da anca: medidas preventivas

Apesar de ser reconhecida como uma das intervenções de maior sucesso em cirurgia reconstrutiva ortopédica, a artroplastia total primária da anca não está isenta de complicações. Desigualdades no comprimento dos membros inferiores até 1 cm são comuns e, de uma forma geral, bem toleradas. Todavia, dis...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Judas, F (author)
Other Authors: Carvalho, M (author), Pinto, A (author), Santos, S (author), Cabrita, B (author), Lucas, F (author), Fonseca, F (author)
Format: workingPaper
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.4/1881
Country:Portugal
Oai:oai:rihuc.huc.min-saude.pt:10400.4/1881
Description
Summary:Apesar de ser reconhecida como uma das intervenções de maior sucesso em cirurgia reconstrutiva ortopédica, a artroplastia total primária da anca não está isenta de complicações. Desigualdades no comprimento dos membros inferiores até 1 cm são comuns e, de uma forma geral, bem toleradas. Todavia, dismetrias maiores podem estar associadas a dor e a lesões nervosas e serem, por isso, motivo de insatisfação do doente e de litigância. Embora não se possa eliminar, de todo, as dismetrias após uma artroplastia total da anca, estas podem ser minimizadas através de uma série de procedimentos antes e durante a intervenção cirúrgica. Neste sentido, são de realçar o valor da anamnese e do exame físico com determinação do comprimento real e aparente dos membros inferiores, a avaliação e planificação radiográficas, uma diversidade de provas e medições efetuadas durante a operação e a cirurgia assistida por computador. A planificação radiográfica pré-operatória integra uma das etapas mais importantes no processo da implantação de uma prótese total da anca, de sorte a restabelecer a biomecânica da anca e preservar ou restituir a isometria dos membros inferiores, sem comprometer a estabilidade da prótese.