Neuropatia Charcot-Marie-Tooth: revisão da fisiopatologia, diagnóstico e tratamento

Neuropatia Charcot-Marie-Tooth: Revisão da fisiopatologia, diagnóstico e tratamento Carina de Rodrigues Escola Superior de Saúde - Instituto Politécnico Bragança Carla Guedes Escola Superior de Saúde - Instituto Politécnico Bragança Manuel Oliveira Escola superior de saúde- Instituto Politécnico de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues, Carina (author)
Other Authors: Guedes, Carla (author), Oliveira, Manuel (author), Carneiro, Soraia (author), Britto, Suellen (author), Nogueira, António José M. (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/20825
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/20825
Description
Summary:Neuropatia Charcot-Marie-Tooth: Revisão da fisiopatologia, diagnóstico e tratamento Carina de Rodrigues Escola Superior de Saúde - Instituto Politécnico Bragança Carla Guedes Escola Superior de Saúde - Instituto Politécnico Bragança Manuel Oliveira Escola superior de saúde- Instituto Politécnico de Bragança Soraia Carneiro Escola superior de saúde- Instituto Politécnico de Bragança Suellen Brito Escola superior de saúde- Instituto Politécnico de Bragança António Nogueira Escola superior de saúde- Instituto Politécnico de Bragança PÓSTER Área Científica: Ciências Biomédicas Laboratoriais Introdução: A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é a neuropatia motora e sensitiva hereditária (HMSN) mais comum que afeta o sistema nervoso periférico e é descrita como tendo sintomatologia heterogénea ao nível da eletrofisiologia, neuropatia e transmissão genética. Os indivíduos afetados com CMT geralmente apresentam deformidades nos pés e nas mãos, podendo apresentar arcos altos nos pés (pé cavo), dedos em forma de martelo, sensações anormais e perda de habilidades motoras finas. Este grupo de neuropatias hereditárias são causadas por mutações em genes que codificam as proteínas envolvidas na estrutura e função da bainha de mielina ou do axónio do nervo periférico. Com a evolução dos métodos diagnósticos, foi possível a descoberta de diferentes genes associados à doença o que possibilitou a caracterização dos vários tipos da doença (Ex.: CMT1, 2, 3 e 4) e os seus respetivos subtipos. Objetivos: Pretendeu-se com este trabalho realizar uma revisão da literatura sobre os genótipos e fenótipos da doença de Charcot-Marie-Tooth, bem como os seus subtipos. Métodos: Nesta revisão bibliográfica foram pesquisadas informações sobre os 5 subtipos principais, pelo facto de serem os mais prevalentes e mais estudados. Resultados: Da análise da literatura é evidente que a principal limitação na classificação é a diferença de expressividade e penetrância de alelos associados a CMT. Podemos ter casos em que o fenótipo não vai estar só dependente de um gene (caraterística mendeliana) mas o fenótipo resultar da interação do produto destes genes explicando a variabilidade fenotípica e a sobreposições de caraterísticas. Conclusão: A classificação que hoje é considerado pelos clínicos pode de um momento para outro alterar, ou seja, existe hoje o risco de a mesma patologia poder estar classificada de diferentes formas em diversas publicações. Diversos grupos de especialistas consideram que é necessário e urgente a padronização dos vários tipos e subtipos de CMT pelo que brevemente é esperado novos desenvolvimentos nesta área.