Restauração das galerias lenhosas ribeirinhas: uma revisão de casos de estudo

A Ciência Florestal nunca desenvolveu doutrina para o restauro e condução silvícola de galerias florestais ribeirinhas. É por isso pertinente a investigação e experimentação que levem à conceptualização de metodologias para a recuperação destas formações. Neste contexto, foram realizados três ensaio...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fabião, António (author)
Outros Autores: Carneiro, Marta (author), Pimentel, Filipa (author), Fabião, André (author), Colaço, Maria da Conceição (author), Ramos, André (author), Cancela, Jorge Humberto (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2009
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.5/1316
País:Portugal
Oai:oai:www.repository.utl.pt:10400.5/1316
Descrição
Resumo:A Ciência Florestal nunca desenvolveu doutrina para o restauro e condução silvícola de galerias florestais ribeirinhas. É por isso pertinente a investigação e experimentação que levem à conceptualização de metodologias para a recuperação destas formações. Neste contexto, foram realizados três ensaios de instalação de espécies lenhosas ribeirinhas em situações distintas, dois nas margens da ribeira de Valverde (Évora) e um na Lagoa dos Linhos (M. N. do Urso, Figueira da Foz). Foram determinados a sobrevivência e o crescimento nos primeiros meses, bem como a sobrevivência ao período estival. Os resultados foram diferentes nos dois locais, tendo-se verificado em Valverde uma sobrevivência muito baixa, atribuída ao tipo de orografia das margens, irregularidade de caudais e duração da estação seca. Na Lagoa dos Linhos, com declives suaves e níveis de água mais estáveis, a sobrevivência em geral foi elevada e o crescimento significativo.