O uso de SIG no património cultural: o caso do Alto Douro Vinhateiro

A preservação do património cultural é vista, atualmente, como uma questão de cidadania, tendo-se assistido a uma tendência para a proteção dos sítios cujo património cultural abrange, também, a paisagem. Este artigo apresenta uma proposta de criação de uma Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) re...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fernandes, Delfim (author)
Outros Autores: Alonso, Joaquim (author), Julião, Rui Pedro (author), Lourenço, Júlia (author), Ramos, Rui A. R. (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/36720
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/36720
Descrição
Resumo:A preservação do património cultural é vista, atualmente, como uma questão de cidadania, tendo-se assistido a uma tendência para a proteção dos sítios cujo património cultural abrange, também, a paisagem. Este artigo apresenta uma proposta de criação de uma Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) regional e temática, complementada por um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para o Alto Douro Vinhateiro (ADV), território classificado pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património Mundial na categoria de paisagem cultural. O desenvolvimento de uma IDE consistente e operativa, de modo a promover ações de catalogação e consequente intervenção eficiente e eficaz mas acima de tudo de partilha de dados, implica considerar a dimensão holística da natureza dos mesmos integrando as dimensões histórica, arqueológica, ambiental, arquitetónica, urbanística, económica, social e regulamentar. A utilização da tecnologia SIG pode ser uma prática eficiente para a gestão e preservação de Sítios Culturais Património Mundial da Humanidade, constituindo-se como uma plataforma de análise para a monitorização dos recursos culturais, bem como dos indicadores de desenvolvimento sustentável. A associação da inovação tecnológica à inovação organizacional proporciona os meios necessários para uma gestão racional dos fatores e processos que contribuem para a deterioração ou conservação do património.