Summary: | No contexto das lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT), é frequente na literatura encontrar a presença de sintomas de LMERT nas actividades profissionais e têm sido frequentemente associadas ao ambiente de trabalho. Actualmente esta temática está a adquirir uma importância relevante nas organizações, principalmente em relação à prevenção. A questão de investigação e o objectivo geral do estudo assenta em saber quais os sintomas associados aos possíveis casos de LMERT e o objecto de estudo consiste nos colaboradores/profissionais de seis lares de idosos dos Concelhos de Bragança e de Vinhais. Para a recolha de dados utilizou-se um instrumento adaptado do Questionário Nórdico Músculo-Esquelético de Kuorinka et al., (1987) e de Serranheira, Uva e Lopes (2008). A tipologia de estudo é do tipo quantitativo. O inquérito por questionário foi distribuído a 140 trabalhadores, sendo a taxa de respostas de 67%, assumindo-se um erro amostral inicial de 6,2% e um erro amostral final de 7,88%. Os resultados obtidos apontam para uma elevada prevalência de sintomatologia de LMERT, em pelo menos uma região corporal (86,6%). O sexo feminino apresenta maior sintomatologia (88,8%), contudo não se verificou associação entre as variáveis (Teste Exacto de Fisher, p-value = 0,68). As zonas mais referidas de sintomas nos últimos 12 meses foram: lombar (50,0%), dorsal (46,3%) e pescoço (44,0%). Das 17 categorias profissionais estudadas as que evidenciaram maior prevalência de sintomatologia foram as ajudantes de acção directa/auxiliares de acção médica (36,6%) e as auxiliares de serviços gerais (20,9%). A actividade física e a presença de dor na zona lombar encontram-se associadas (² = 3,965; p-value = 0,046). A dor/desconforto por região anatómica do pescoço e o absentismo encontram-se associadas com a categoria profissional (Teste V de Cramer, p-value = 0,001). É fundamental implementar estratégias preventivas a nível individual e ao nível das organizações, relativamente às LMERT. In the background of musculoskeletal disorders related to work (WRMSDs), is common in the literature to find symptoms of MSDs in professional activities and have often been associated with the work environment. Nowadays this issue is acquiring a relevant importance inside the organizations, especially relatively to prevention. The main goal of this study and purpose of research is based on knowing which are the symptoms related to possible cases of WRMSDs and the study subject are the employees/professionals from six nursing homes of Bragança and Vinhais municipalities. For data collection it was used an adapted instrument from the Musculoskeletal Nordic Survey of Kuorinka et al., (1987) and Serranheira, Uva and Lopes (2008). The study typology is quantitative. The survey questionnaire was distributed to 140 workers, resulting in a answering rate of 67%, assuming an initial sampling error of 6,2% and a final sampling error of 7,88%. The results achieved indicate a high prevalence of WRMSDs symptoms, in at least a body region (86.6%). Females present the highest symptomatology (88.8%), although there wasn’t any association between the variables (Fisher’s Exact Test, p-value = 0.68). The most referred affected body regions in the last 12 months were: lumbar region (50.0%), dorsal region (46.3%) and neck (44.0%). From the 17 professional categories studied those who showed the highest symptomatology prevalence were the medical auxiliaries (36.6%) and the general services auxiliaries (20.9%). Physical activity and lumbar region pain are related (² = 3.965; p-value = 0.046). Pain/discomfort for neck anatomic region and absenteeism are related with the professional category (Cramer V Test, p-value = 0.001). It’s fundamental to implement individual and organizational preventive strategies, relatively to WRMSDs. En el contexto de las lesiones musculoesqueléticas relacionadas con el trabajo (LMERT), es común en la literatura encontrar los síntomas de los trastornos musculoesqueléticos en las actividades profesionales y han sido a menudo asociada con el ambiente de trabajo. En la actualidad esta cuestión está adquiriendo una gran importancia en las organizaciones, especialmente en relación con la prevención. La pregunta de investigación y el objetivo general del estudio es saber cuales son los síntomas relacionados con posibles casos de trastornos musculoesqueléticos y el objeto de estudio se compone de los empleados/trabajadores de seis hogares de ancianos en los municipios de Bragança y Vinhais. Para la recolección de datos se utilizó una versión adaptada del Cuestionario Nórdico de Musculoskeletal Kuorinka et al., (1987) y Serranheira, Uva y Lopes (2008). La tipología se basa en un estudio cuantitativo. El cuestionario de la encuesta se distribuyó a 140 empleados, y la tasa de respuesta del 67%, asumiendo un error de muestreo inicial del 6,2% y un error de muestreo final de 7,88%. Los resultados indican una alta prevalencia de síntomas de trastornos musculoesqueléticos, en la región de al menos un cuerpo (86,6%). Las mujeres presentaban más síntomas (88,8%), sin embargo no hubo asociación entre las variables (Prueba exacta de Fisher, p-value = 0,68). La mayoría de las áreas de estos síntomas en los últimos 12 meses fueron: lumbar (50,0%), dorsal (46,3%) y el cuello (44,0%). De las 17 categorías profesionales estudiadas mostraron que la mayor prevalencia de síntomas eran los ayudantes de acción directa/auxiliares médicos (36,6%) y en general los servicios auxiliares (20,9%). La actividad física y la presencia de dolor en la región lumbar se asocian (² = 3,965, p-value = 0,046). El dolor/malestar por región anatómica del cuello y el absentismo, se asocian con la categoría profesional (V de Cramer Prueba; p-value = 0,001). Es crucial para implementar estrategias de prevención a nivel individual como a nivel de las organizaciones, en relación con los trastornos musculoesqueléticos.
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