Perceções dos Militares da GNR de Viseu sobre os indicadores de maus-tratos a crianças e jovens

O presente estudo, subordinado ao tema da deteção de situações de risco e perigo, tem como principal objetivo saber qual as perceções dos militares da GNR de Viseu sobre os indicadores de maus-tratos a crianças e jovens em situação de perigo, constantes no guia de referência para a abordagem dos pro...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fernando Tavares Ferrreira (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2022
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.19/7031
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/7031
Descrição
Resumo:O presente estudo, subordinado ao tema da deteção de situações de risco e perigo, tem como principal objetivo saber qual as perceções dos militares da GNR de Viseu sobre os indicadores de maus-tratos a crianças e jovens em situação de perigo, constantes no guia de referência para a abordagem dos profissionais das forças de segurança. Trata-se de uma investigação de natureza exploratória, quantitativa e não experimental, com uma amostra, de conveniência, de 160 participantes, que foram inquiridos através de um questionário sobre indicadores de maus-tratos. Os resultados permitem depreender que a maioria dos sujeitos tem conhecimento sobre o guia em questão, não obstante atribuem maior importância aos indicadores físicos, uma vez que estes se assumem, para estes profissionais, uma maior relevância na sinalização de um caso de maus-tratos. Da análise dos dados, concluiu-se, também, que a formação específica na área parece não exercer influência no grau de importância dada à maioria dos indicadores de maus-tratos a crianças e jovens, pelos Militares da GNR do Comando de Viseu. No que concerne à influência das variáveis “categoria etária” e “tempo de serviço”, foram encontradas diferenças significativas em alguns indicadores físicos e comportamentais. Por último, coloca-se a questão da pertinência da formação no âmbito da negligência, onde os indicadores mais do que físicos são comportamentais, emocionais, subjetivos, difíceis muitas vezes, de serem detetados, mas aos quais se deve dar a máxima atenção e prioridade, no sentido de dotar os profissionais, de competências que lhes permitam avaliar de forma mais profícua e valorar todo e qualquer indicador.