A comunicação aumentativa e alternativa em crianças com perturbações graves da comunicação: cinco mitos

A capacidade de comunicar permite criar oportunidades de interação, influenciar o comportamento de outros e através disso exercer controlo sobre o meio ambiente da pessoa. Proporcionar uma forma aumentativa ou alternativa de comunicar potencia a autonomia e uma melhor qualidade de vida das crianças...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Sapage, Sara Pereira (author)
Outros Autores: Cruz-Santos, Anabela (author), Fernandes, Hugo André da Silva Martins (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/61911
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/61911
Descrição
Resumo:A capacidade de comunicar permite criar oportunidades de interação, influenciar o comportamento de outros e através disso exercer controlo sobre o meio ambiente da pessoa. Proporcionar uma forma aumentativa ou alternativa de comunicar potencia a autonomia e uma melhor qualidade de vida das crianças com perturbações da comunicação. Este facto, requere da parte dos profissionais um conjunto de competências para intervir junto destas crianças. A implementação da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) pode ser dificultada por preconceitos sobre a necessidade de uso, período mais adequado para iniciar a aprendizagem e competências precisas para o desenvolvimento da comunicação através destes recursos. Nesse sentido, este texto tem como finalidade contribuir para uma compreensão acerca dos mitos e realidades em relação ao uso da CAA. Foram analisadas as produções científicas nacionais e internacionais acerca do uso da CAA em populações com problemas graves na comunicação. Para isso, foi realizada uma busca em bases de dados de artigos, teses e dissertações, utilizando a combinação dos descritores, “Comunicação Aumentativa” e “Perturbações da Comunicação”. Os cinco mitos apresentados, caso não sejam adequadamente esclarecidos, podem levar a problemas na adesão à CAA por parte das famílias e de alguns profissionais. Assim, surge a necessidade de desmistificar estas questões de forma a promover o apoio adequado a crianças que podem beneficiar de CAA.