A preferência intertemporal face ao prazer de poupar e à dor de pagar

O presente estudo encontra-se inserido na área da Psicologia Económica, mais concretamente na temática do comportamento do consumidor, e pretende contribuir para a exploração de temas tão importantes e actuais como a escolha intertemporal e os comportamentos face aos gastos e poupanças. O principal...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Kahles, Barbara Maria (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.12/4242
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ispa.pt:10400.12/4242
Description
Summary:O presente estudo encontra-se inserido na área da Psicologia Económica, mais concretamente na temática do comportamento do consumidor, e pretende contribuir para a exploração de temas tão importantes e actuais como a escolha intertemporal e os comportamentos face aos gastos e poupanças. O principal objectivo de investigação consiste em averiguar em que medida a dor de pagar e o prazer de poupar (frugalidade) estão associados às preferências intertemporais do sujeito (impaciência). Também se pretende avaliar, através da escala de Scholten (2010), o comportamento dos sujeitos face a escolhas monetárias hipotéticas, à luz das anomalias do modelo DU. Este é um estudo correlacional que contempla três medidas: a impaciência (preferência intertemporal), o prazer de poupar (frugalidade) e a dor de pagar. Com vista a responder ao problema de investigação, foram formuladas três hipóteses. A primeira hipótese postula que os consumidores poupados deverão apresentar menores níveis de impaciência relativamente aos consumidores gastadores; quanto à segunda hipótese, espera-se que os consumidores mais frugais apresentem menores níveis de impaciência quando comparados aos consumidores menos frugais; e, por último, estima-se através da terceira hipótese, que os consumidores mais frugais sejam mais poupados e menos gastadores do que os consumidores menos frugais. Os resultados sugerem a inexistência de relações significativas entre a escolha intertemporal e a dor de pagar, e de igual modo entre a primeira e o prazer de poupar. No entanto, foi possível constatar não só a existência de relações significativas entre a dor de pagar e o prazer de poupar (frugalidade), como também a presença das anomalias do modelo DU na escala de Scholten (2010), tal como era esperado.