Distress psicológico e factores nociceptivos associados à dor no enfarte agudo do miocárdio

Em estudos realizados em doentes com enfarte agudo do miocárdio (EAM) sobre a dor isquémica, verificou-se que esta se correlaciona positivamente com a taxa de mortalidade em ambos os sexos, o que evidencia a importância da investigação neste campo. Contudo, apesar de existirem actualmente evidências...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rocha, Joaquim André Amaral Merino da (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2011
Subjects:
Online Access:https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/134
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.cespu.pt:20.500.11816/134
Description
Summary:Em estudos realizados em doentes com enfarte agudo do miocárdio (EAM) sobre a dor isquémica, verificou-se que esta se correlaciona positivamente com a taxa de mortalidade em ambos os sexos, o que evidencia a importância da investigação neste campo. Contudo, apesar de existirem actualmente evidências científicas que associam factores psicossociais como prognóstico do EAM, provavelmente por influenciarem a intensidade da dor isquémica, verifica-se uma lacuna na investigação que relaciona este fenómeno com o distress psicológico. Desta forma, os nossos objectivos foram: a) avaliar a relação entre a localização e extensão do EAM com a intensidade da dor isquémica; e b) verificar a associação do distress psicológico à intensidade da dor isquémica. Para responder a tais propósitos, foi utilizado um desenho metodológico descritivo correlacional transversal e retrospectivo, sendo a amostra constituída por um total de 30 indivíduos. Os dados de cada doente foram recolhidos entre 2 a 6 dias após o diagnóstico de EAM, nos cuidados intermédios do serviço de cardiologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho. Os resultados obtidos demonstram que a extensão e a localização do EAM não se associam com a intensidade da dor. Constatou-se que o distress psicológico se correlaciona significativamente com a mesma, revelando-se desta forma um factor a ter em consideração na abordagem terapêutica destes doentes, uma vez que é assumido que a intensidade da dor isquémica se correlaciona com a taxa de mortalidade dos doentes com EAM.