Técnica kissing stent no tratamento de estenose da artéria inominada

Introdução: A presença de estenose aterosclerótica sintomática da artéria inominada é uma patologia pouco frequente. Os autores apresentam a utilização da técnica kissing stent nas artérias subclávia e carótida comum direitas com stents cobertos com proteção cerebral por clampagem direta da carótida...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Camacho,Nelson (author)
Outros Autores: Quintas,Anita (author), Vasconcelos,Leonor (author), Gonçalves,Frederico Bastos (author), Alves,Gonçalo (author), Rodrigues,Gonçalo (author), Abreu,Rodolfo (author), Ferreira,Rita (author), Catarino,Joana (author), Ferreira,Maria Emília (author), Castro,João Albuquerque e (author), Capitão,Luís Mota (author)
Formato: report
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2017000300009
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S1646-706X2017000300009
Descrição
Resumo:Introdução: A presença de estenose aterosclerótica sintomática da artéria inominada é uma patologia pouco frequente. Os autores apresentam a utilização da técnica kissing stent nas artérias subclávia e carótida comum direitas com stents cobertos com proteção cerebral por clampagem direta da carótida comum, como alternativa endovascular “híbrida” para o tratamento da estenose sintomática da artéria inominada. Caso Clínico: Doente de 75 anos, sexo masculino, admitido no Serviço de Cirurgia Vascular por acidentes isquémicos transitórios (AIT's) de repetição do hemisfério direito, resultando em hemiparesia esquerda transitória. A angiografia por tomografia computorizada (angioTC) excluiu lesões carotídeas significativas e revelou estenose da artéria inominada associada a trombo mural com extensão para a bifurcação deste vaso. Realizou-se exposição cirúrgica da artéria carótida comum e axilar direitas. A proteção cerebral efetuou-se por clam­pagem direta da carótida comum e obteve-se acesso endovascular retrógrado carotídeo e axilar. Foram colocados dois stents cobertos expansíveis por balão nas artérias inominada, subclávia e carótida comum direitas, utilizando a técni­ca kissing stent. No final do procedimento verificou-se a boa permeabilidade dos eixos revascularizados e foi realizada expurga direta de eventual material embólico antes da desclampagem. O pós-operatório decorreu sem complicações. Conclusão: A técnica kissing stent, com stents cobertos, nas artérias subclávia, carótida comum e inominada com prote­ção direta da carótida comum por clampagem é uma solução possível e minimamente invasiva da estenose sintomática da artéria inominada.