Agro-Box : um conceito Slow para a humanização do espaço público

Resumo: Partindo da problemática da desumanização dos espaços públicos na cidade contemporânea, como consequência de transformações socioculturais, urbanas, políticas, económicas e tecnológicas, realizasse um ensaio projetual, no âmbito da unidade curricular de Projeto III, que se caracteriza por um...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues, Rúben Manuel da Costa (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/4401
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/4401
Description
Summary:Resumo: Partindo da problemática da desumanização dos espaços públicos na cidade contemporânea, como consequência de transformações socioculturais, urbanas, políticas, económicas e tecnológicas, realizasse um ensaio projetual, no âmbito da unidade curricular de Projeto III, que se caracteriza por uma intervenção em Amarante com a proposta de um edifício de caráter público, que reflete as melhorias que pretendemos para a humanização dos espaços públicos da cidade. Atendendo aos valores assimilados ao longo da reflexão teórica, onde se analisaram as perspetivas de vários autores e diversos exemplos práticos, constatamos a necessidade de regenerar os espaços fragmentados e desumanizados das cidades recorrendo a programas arquitetónicos humanizadores, no sentido de recuperar a importância dos espaços públicos enquanto locais de permanência, sociabilização, cultura e atividades. Após a identificação das problemáticas e fragilidades da cidade de Amarante, entendemos que a humanização dos seus espaços públicos poderia ser conseguida através de uma vivência baseada nos princípios do “Movimento Slow” e no conceito da agricultura urbana enquanto instrumento de dinamização da relação das pessoas com o espaço público, a cidade, a natureza e entre si. Propomos um novo conceito de edifício, a Agro-Box, que consiste num equipamento multifuncional que promove o bem-estar mental, físico e social da população ao alberga no seu interior um espaço de mercado e hortas urbanas, onde as pessoas podem cultivar, trocar ideias e produtos e passar o tempo longe do stress do quotidiano citadino.