Resumo: | Esta abordagem assenta no princípio de que a cidade, como qualquer organismo vivo, se encontra em contínua mutação, correspondendo a forma urbana ao modo como se organizam os elementos morfológicos e se ligam entre si por relações de natureza espacial. A identificação destes aspectos cruza-se com o conjunto de vicissitudes que a evolução do espaço urbano sofreu no decorrer da sua própria história, constituindo globalmente uma resposta a um contexto preciso que tanto pode abranger critérios económicos e sociais, como preceitos de natureza estética, arquitectónica e funcional. Sublinha-se igualmente o facto da história do urbanismo demonstrar circunstanciadamente que variação dos contextos, mesmo quando nos encontramos na presença de elementos morfológicos similares, pode originar propostas de desenho urbano diferentes que resultam do modo como o conjunto desses elementos se posicionam, se organizam e se articulam entre si na formação e na evolução do espaço urbano. (Manuel Diogo)
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