Idosos mais idosos: narrativas, ciclo de vida e estilos de vida

O envelhecimento da população, mais especificamente da própria população idosa, conduz ao aumento da proporção de idosos mais idosos (com 80 anos ou mais). Neste sentido, com este estudo pretende-se conhecer e caracterizar o estilo de vida desta população, de forma a perceber qual a importância que...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rosa, Ana Filipa Silva Pereira da (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2011
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/4024
Country:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/4024
Description
Summary:O envelhecimento da população, mais especificamente da própria população idosa, conduz ao aumento da proporção de idosos mais idosos (com 80 anos ou mais). Neste sentido, com este estudo pretende-se conhecer e caracterizar o estilo de vida desta população, de forma a perceber qual a importância que este tem na idade dos idosos mais idosos e identificar o que há em comum no estilo de vida deste idosos. Este estudo possui uma metodologia qualitativa, sendo um estudo de carácter fenomenológico e descritivo. O processo de amostragem foi nãoprobabilístico, por conveniência. A amostra é constituída por 8 idosos com idade igual ou superior a 80 anos (4 do sexo masculino e 4 do sexo feminino). Para a recolha de dados optou-se por realizar entrevistas individuais semiestruturadas, tendo sido construído um protocolo de entrevista constituído por 3 partes: Mini-Mental State Examination, informação pessoal e guião da entrevista. O tratamento de dados foi feito recorrendo a análise de conteúdo. Os principais resultados deste estudo mostram: a) a existência de diferenças no estilo de vida de acordo com o sexo do idoso; b) alterações em várias componentes do estilo de vida após a reforma; c) a não existência de um padrão de estilo de vida entre os idosos mais idosos. Este estudo permite concluir que o envelhecimento é um processo diferencial, o que reflecte o estilo de vida muito próprio de cada idoso e que justifica a não existência de um padrão no estilo de vida dos idosos mais idosos.