| Resumo: | Durante a minha Prática de Ensino Supervisionada, ao lecionar a unidade letiva 2 do sexto ano “Jesus, um homem para os outros” surgiu uma questão relativa às parábolas de Jesus: Tem este “recurso pedagógico” interesse nos dias de hoje? Daí surgiu o tema do relatório: As parábolas de Jesus e sua atualidade na arte de ensinar. Estas histórias que Jesus contava tinham como pano de fundo as imagens do quotidiano das pessoas e através das quais era transmitida uma mensagem que, na maioria das pessoas, ficava gravada na memória e no coração. Ele não fazia juízos de valor, apenas fazia com que os seus interlocutores se sentissem implicados na história, fizessem as suas próprias ilações e decidissem o caminho a seguir. Entre outras parábolas que apresentou, a do bom samaritano serviu de base para o lançamento da questão e para o delinear de uma proposta de trabalho adaptada à nossa realidade. Descobri que as parábolas são uma mais-valia no desenvolvimento do trabalho pedagógico a realizar com os alunos. Com a ajuda de vários autores, como Daniel Marguerat, Joachim Jeremias, Armand Puig, Joachim Gnilka, Richard Arends e os vários autores do Programa de EMRC, fui dissecando o conceito de parábola e compreendendo o seu papel na atualidade. Depois deste estudo posso concluir que as parábolas de Jesus continuam atuais na arte de ensinar, aliás a mensagem que anunciam já está presente no mundo e é sempre atual em todos os tempos porque é a linguagem do amor de Deus pelo ser humano e, através de exemplos simples, mostram que é possível amar a Deus e ao próximo como Ele amou e ensinou. Podemos mesmo afirmar que as parábolas são reflexos nítidos do ser e viver de Jesus no seu relacionamento com Deus, seu PAI e com a humanidade.
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