A gestão do conhecimento nas organizações da sociedade civil: estudo de caso das organizações não governamentais para o desenvolvimento portuguesas

Esta investigação analisa a forma como as Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesas fazem a gestão do conhecimento, com o enfoque na avaliação de projetos, e quais os mecanismos de aprendizagem interorganizacional. A gestão do conhecimento tem sido considerada desde o...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Monteiro, Faustino Ramos (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/10366
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/10366
Description
Summary:Esta investigação analisa a forma como as Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesas fazem a gestão do conhecimento, com o enfoque na avaliação de projetos, e quais os mecanismos de aprendizagem interorganizacional. A gestão do conhecimento tem sido considerada desde o último quartel do século XX como o novo paradigma das organizações. A globalização, a sociedade de informação ligada em rede e a competitividade crescentes aceleraram o aprofundamento deste paradigma. As ONGD também se foram especializando nas novas metodologias de gestão das organizações e na gestão de projetos, procurando atingir uma melhor eficiência e eficácia na ação. Simultaneamente, a criação de parcerias e de redes de conhecimento surgiram como propostas inovadoras permitindo respostas multidimensionais à crescente complexidade dos desafios dos projetos de desenvolvimento. Os resultados empíricos permitem evidenciar que a facilidade com que as ONGD se podem ligar através de um fluxo contínuo de informação, criando redes e parcerias dentro de uma paisagem organizacional, não constitui fator suficiente para uma melhoria na concretização e sustentabilidade dos projetos de desenvolvimento. Para isso, será necessário um olhar para além da informação que contemple o aprofundamento da confiança e que leve à criação de um corpo comum de conhecimento, onde os intervenientes se conhecem e reconhecem, partilham recursos, alargam entendimentos e onde “aprendem a aprender”. Serão estes os principais desafios das ONGD, para as estruturas que agregam as parcerias e também para as redes que as suportam. Para se evoluir paulatinamente do “saber como fazer” para o “saber por que fazer”.