Aleitamento materno: perceção paterna sobre a importância do envolvimento do pai

No âmbito do 3º semestre do 2º curso do Mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar foi desenvolvido um estágio na UCSP de FCR, por ser um contexto de excelência para o exercício das competências do enfermeiro de família. Desenvolvemos um trabalho de investigação com a finalidade identificar qual a per...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Barreiros, Laura Maria Vilhena Coelho Costa (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/29754
Country:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/29754
Description
Summary:No âmbito do 3º semestre do 2º curso do Mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar foi desenvolvido um estágio na UCSP de FCR, por ser um contexto de excelência para o exercício das competências do enfermeiro de família. Desenvolvemos um trabalho de investigação com a finalidade identificar qual a perceção paterna sobre a importância do envolvimento do pai no processo do aleitamento materno, conhecer os fatores que influenciam o envolvimento paterno no aleitamento e qual a atividade que os pais consideram mais importante no seu envolvimento no processo do aleitamento materno. Utilizámos uma metodologia da pesquisa não experimental de natureza quantitativa, em corte transversal, descritivo e correlacional. Para a seleção da amostra, utilizamos o método não probabilístico, por amostragem acidental ou de conveniência. Verificámos que a maioria dos pais (53,7 %) têm idades compreendidas entre 34-53 anos, 85,1% é casada, 50,7% concluíram o 12º ano de escolaridade, 68,7% vive em zonas urbanas e 95,5% coabitam com a mãe da criança formando uma família. Os resultados indicam um nível reduzido de conhecimento e um nível elevado de necessidade de conhecimento sobre amamentação. Verificámos que o pai atribui em todas as dimensões um nível alto e muito alto de importância no que se refere á sua participação na amamentação. A residência revelou estar relacionado com a importância atribuída pelo pai ao seu envolvimento na amamentação (p<0,05). O enfermeiro especialista em saúde familiar, nesta fase do ciclo de vida da família - casal com filhos pequenos e transição para a parentalidade, deve desenhar um plano de intervenções de forma articulada, com base na evidência científica e mobilizando os recursos necessários para facilitar a resposta de adaptação nestes processos de transição complexos.