Pele cinética na Arquitectura

Resumo: Neste trabalho estuda-se a pele na arquitetura, mais especificamente a pele cinética. Pretende-se analisar esta pele e explorar a importância do seu uso, considerando as suas caraterísticas, bem como as diferentes experiências que pode proporcionar. Começa-se por definir o conceito abstrato...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Correia, Diana Teresa Ribeiro (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11067/3592
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3592
Description
Summary:Resumo: Neste trabalho estuda-se a pele na arquitetura, mais especificamente a pele cinética. Pretende-se analisar esta pele e explorar a importância do seu uso, considerando as suas caraterísticas, bem como as diferentes experiências que pode proporcionar. Começa-se por definir o conceito abstrato de “pele”, a fim de perceber o conceito da pele na arquitetura. Segue-se uma abordagem histórica, na qual se explica quando surgiu e como evoluiu a pele na arquitetura, para depois introduzir o tema da pele cinética. Pretende-se saber o que é uma pele cinética, conhecer as exigências necessárias para a sua criação e mostrar as diversas formas de funcionamento existentes. É considerada também a temporalidade, para poder abordar este tema numa perspetiva arquitetónica mais sensível, com a intenção de perceber de que forma esta ferramenta pode influenciar a experiência formal, espacial, construtiva e sensitiva do objeto arquitetónico. Para isso são analisados casos de estudo através de critérios descriminados em duas categorias: pele cinética sobre novas construções e pele sobre pré-existências. A teoria abordada resulta numa série de estratégias para a criação do ensaio prático no qual é implementado uma pele cinética sobre pré-existências. Funcionalmente, averigua-se que a pele cinética pode proporcionar conforto térmico e lumínico ao objeto arquitetónico, especialmente se estiver aliada a energias renováveis, tornando o edifício mais sustentável. Sensitivamente, recorrendo ao movimento e à exposição solar, esta pele pode proporcionar diferentes reflexos e contrastes obtidos através da luz natural, proporcionando experiências visuais, térmicas e temporais.