A importância das ectofosfatases na patogenicidade de Candida Albicans

Os fungos s o ub quos no ambiente e fazem parte da flora humana. Muitos fungos do g nero Candida s o patog nicos oportunistas e causam infec es em indiv duos imunodeprimidos ou com altera es do sistema imunit rio. A gravidade da infec o determinada pela virul ncia do agente e pela sua capacidade de...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Ferreira, Helena Maria Teixeira dos Santos (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/8330
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/8330
Descrição
Resumo:Os fungos s o ub quos no ambiente e fazem parte da flora humana. Muitos fungos do g nero Candida s o patog nicos oportunistas e causam infec es em indiv duos imunodeprimidos ou com altera es do sistema imunit rio. A gravidade da infec o determinada pela virul ncia do agente e pela sua capacidade de escapar s defesas imunit rias do hospedeiro. O incremento das infec es f ngicas nas ltimas d cadas levou a um aumento do interesse no estudo dos fungos. A candid ase a infec o f ngica mais frequente no homem sendo causada por fungos do g nero Candida. A Candida albicans um fungo polimorfico podendo apresentar-se sob a forma de levedura ou filamentosa com uma parede celular altamente organizada. Os factores de virul ncia mais importantes s o: a produ o de enzimas, a capacidade de ades o aos epit lios, a produ o de biofilmes e a resist ncia fagocitose. Pensa-se que a produ o de ectofosfatases tamb m um factor importante na instala o da infec o f ngica. Este trabalho teve como objectivo estudar a actividade de ectofosfatases em isolados cl nicos de C. albicans, “in vitro”, comparando a actividade intr nseca das ectofosfatases destas estirpes com o fen tipo invasivo, de acordo com o local de infec o (local ou sist mica). As estirpes foram seleccionadas a partir de uma colec o de estirpes patog nicas. Foram seleccionadas 33 estirpes de origens diversas: 13 de l quidos est reis (b lis, liquido peritoneal, pleural, abdominal, asc tico), 8 de sangue, 4 isolados de pontas de cateter, 3 de urina, 3 de exsudados vaginais e 2 de fezes. A actividade enzim tica foi quantificada em tr s condi es: 30 C e 37 C em meio YPD e a 37 C com o meio RPMI 1640 suplementado com 10% de soro fetal bovino inactivado, 23,8 mM de bicarbonato de s dio e 50 mM de glicose. A medi o da actividade enzim tica da ectofosfatase foi feita utilizando o m todo descrito por Kiffer-Moreira e colaboradores (2007), usando o Kit de quantifica o de fosfatases cidas (“Acid Phosphatase Assay Kit” - Sigma). Os valores m dios de actividade enzim tica obtidos em estirpes isoladas de sangue foram de 0,007 U/107cel. Em estirpes isoladas de outros locais de infec o o valor m dio foi de 0,002 U/107cel, este valor aumenta quando temos patologias oncol gicas associadas a baixa compet ncia imunit ria. Conclui-se que o valor de actividade das ectofosfatases est dependente das condi es de imunidade do hospedeiro e do local de instala o da infec o. Os valores mais elevados foram apresentados por estirpes isoladas a partir do sangue, em que os doentes apresentavam um sistema imunit rio deprimido, devido patologia de origem oncol gica.