IDS ou DDS: qual a melhor opção: uma revisão da literatura

Introdução: Na literatura estão descritas duas técnicas de selagem de dentina para a realização de restaurações indiretas. A técnica DDS ou convencional, em que a dentina apenas é selada imediatamente antes da cimentação da restauração definitiva, e a técnica IDS, que é uma abordagem que surgiu na d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cadeco, Rafael Artur Pereira de Oliveira Valeixo (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10451/41363
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/41363
Description
Summary:Introdução: Na literatura estão descritas duas técnicas de selagem de dentina para a realização de restaurações indiretas. A técnica DDS ou convencional, em que a dentina apenas é selada imediatamente antes da cimentação da restauração definitiva, e a técnica IDS, que é uma abordagem que surgiu na década de 90 que consiste na selagem da dentina imediatamente após a conceção da cavidade. Objetivos: Avaliar parâmetros determinantes para o sucesso das restaurações indiretas (forças de adesão, microinfiltração e tipo de falhas) de forma a comparar a eficácia destas duas técnicas. Metodologia: Foi efetuada uma pesquisa entre novembro de 2018 e junho de 2019 que utilizou como motores de busca o Pubmed e o Cochrane Library, tendo como palavras-chave “immediate”, “delay”, “dentin” e “sealing”. Da pesquisa resultaram 144 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão / exclusão e depois da leitura do seu abstract/resumo foram pré-selecionados 9 artigos. Reviram-se artigos referenciados na bibliografia de outros artigos. Resultados: Segundo os estudos in vitro abordados, a técnica IDS apresenta valores de forças de adesão superiores quando comparado com a técnica DDS, sendo estes valores aumentados com o uso de sistemas adesivos total-etch; quanto à taxa de microinfiltração não existe diferença significativa entre as duas técnicas, apesar de a sua taxa ser menor quando é utilizado um sistema adesivo total-etch; quanto ao tipo de falha, foram detetadas mais falhas adesivas utilizando a técnica DDS comparativamente com a técnica IDS, sendo que o sistema adesivo self-etch apresentou mais falhas adesivas. Conclusão: Para a nossa prática clínica, a técnica IDS necessita de menor quantidade de anestesia para a cimentação definitiva e apresenta menor probabilidade de causar sensibilidade pós-cimentação quando comparada com a técnica DDS. No entanto, não existem estudos em quantidade e qualidade suficientes que possibilitem concluir da superioridade de uma técnica em relação à outra quanto às forças de adesão, microinfiltração marginal, e falhas adesivas.