Arte móvel megalítica no Alentejo Central (Portugal): algumas leituras possíveis

A arte rupestre no Alentejo conta com cerca de um século de investigação em Portugal tendo-se iniciado, precisamente, numa área megalítica – Pavia - através dos trabalhos desenvolvidos por V. Correia (Correia, 1921). Paralelamente desenvolve-se um tipo de arte móvel, inserida nos espólios dos monume...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rocha, Leonor (author)
Format: lecture
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/12139
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/12139
Description
Summary:A arte rupestre no Alentejo conta com cerca de um século de investigação em Portugal tendo-se iniciado, precisamente, numa área megalítica – Pavia - através dos trabalhos desenvolvidos por V. Correia (Correia, 1921). Paralelamente desenvolve-se um tipo de arte móvel, inserida nos espólios dos monumentos megalíticos alentejanos, que apesar de ter sido referida ainda no séc. XVII, e de ter sido catalogada e descrita inúmeras vezes, só teve estudos verdadeiramente científicos a partir da 2ª metade do séc. XX, com os trabalhos de compilação do casal Leisner, no Alentejo – as Placas de Xisto e os Báculos. Nas últimas décadas outros investigadores, nomeadamente V. S. Gonçalves e Katina Lillios apresentaram propostas interpretativas para as gravuras presentes nas Placas de Xisto alentejanas. Procura-se neste trabalho apresentar uma síntese dos trabalhos realizados sobre este assunto mas, também, analisar a sua especificidade, distribuição e simbologia.