Atitudes e práticas dos educadores de infância face à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais

As atitudes dos professores de ensino regular parecem ser uma variável determinante para o processo de integração de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e do seu sucesso educativo (Avramidis & Norwich, 2002; Morgado & Silva, 1999). O presente estudo pretendeu analisar as ati...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cavalheiro, Ana Patrícia de Oliveira (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/11062
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/11062
Description
Summary:As atitudes dos professores de ensino regular parecem ser uma variável determinante para o processo de integração de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e do seu sucesso educativo (Avramidis & Norwich, 2002; Morgado & Silva, 1999). O presente estudo pretendeu analisar as atitudes e práticas pedagógicas dos educadores de infância para a inclusão de crianças com NEE em sala regular do ensino pré-escolar, com o intuito de verificar se as atitudes e práticas variam com a idade, o tempo de experiência docente e o tempo de experiência em sala com crianças com NEE. O estudo é de natureza quantitativa e enquadra-se no método de estudos descritivos. Participaram 59 educadores de infância de estabelecimentos do ensino pré-escolar, do distrito de Lisboa, com maior incidência no concelho de Sintra, no ano letivo 2014/2015. Foi aplicado aos educadores o questionário adaptado “Crenças, Atitudes e Práticas Inclusivas” (Hassamo & Bahia, 2009). Os resultados indicaram que são os educadores de infância mais jovens, com menos tempo de experiência docente e com mais tempo de experiência em sala com crianças com NEE que tendencialmente revelam atitudes e práticas mais favoráveis à inclusão, no entanto, estas variáveis parecem não ser elementos decisivos na construção de atitudes e implementação de práticas pedagógicas inclusivas, uma vez que as associações não foram significativas. Verificaram-se preocupações, dúvidas e inseguranças relativamente à perceção das competências dos participantes para potenciar o desenvolvimento das crianças com NEE em contextos inclusivos.