Resumo: | Nas últimas décadas temos assistido no contexto português a uma proliferação das estratégias interventivas com vítimas, muito embora se afigurem ainda insuficientes para fazer face às especificidades inerentes às mais variadas e emergentes formas de vitimação. De forma menos intensa e expressiva, destaca-se também o maior investimento por parte da comunidade científica e social em delinear esforços preventivos e interventivos dirigidos aos agressores. Não obstante, o trabalho com vítimas e agressores coloca, não raras vezes, aos profissionais que trabalham nesta área, um conjunto de desafios e/ou problemas, os quais serão objeto de análise ao longo deste trabalho teórico. A consciencialização para a existência destes desafios, por parte do técnico que decide abraçar este domínio de intervenção, afigura-se-nos, deste modo, fundamental na otimização da sua prática profissional. E neste sentido, serão também apresentadas algumas recomendações para fazer face a estes desafios, bem como as competências técnicas e emocionais exigidas ao profissional neste domínio de intervenção.
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